Luís Filipe Scolari, o Felipão, quando soube que 2 conterrâneas ainda por cima parentes do Galinhas estavam no Aeroporto de Lisboa fez questão de ir à Portela cumprimentá-las e registar o momento em fotografia. Até me propôs fazer uma perninha na selecção, maseu, maseu não aceitei dizendo "pá, eu sei que tirava o lugar ao Nuno Gomes ou pelo menos faria a mesma figurinha desse cromo, mas há que dar lugar aos mais novos".
O Aeroporto Gilberto Freyre recebeu-me de braços abertos: mal dei de caras com a Polícia Federal, e eles comigo, fui imediatamente detido para pagamento forçado de multas. A coisa era simples: "ou pagas ou dás meia volta". Anuí sem resistir e a moça da P.F. fez questão de me acompanhar ao Câmbio, aos correios para pagar a dita cuja, e (ó Bombas, diz-me que não posso por a vírgula aqui e o "e" que eu mando-te enfiar uma maçaroca de caturumbi no cagueiro) outra vez ao escritório da P.F para carimbos. Prontos, paguei a minha dívida para com a República Federativa do Brasil.
O tema do dia por aqui é a morte de um universitário às mãos de um rapaz de 16 anos, que daqui a 2 anos estará solto porque é "de menor". A propósito, dizia um cidadão, com razão: "ele pode votar, escolher quem vai governar o país mas não é devidamente responsabilizado pela morte de alguém?"
Deixei de tremer as pernas e de roer as unhas, mal desliguei o cérebro da rotina que me há-de matar um dia, e sinto-me feliz por isso. Mais tempo para a família, pais tempo para rir, mais tempo para não fazer nada, o que não constitui novidade para a minha pessoa, mas é sempre bom não esquecer destas coisas boas da vida.
Abraços e beijos para todos!